sábado, 28 de dezembro de 2013

Retrospectiva 2013


Esses foram os entrevistados do

 "Um Café e Um Livro" do ano.
Confira uma de suas respostas ao Blog Divulga Autor!
Que 2014 traga saúde, paz, amor, 
muitos livros a seus autores!
Nosso muito obrigado por construir 
junto conosco esse espaço tão valioso!

Feliz 2014!









Jéssica Morgan

R.K.: Como começou o desejo de escrever um livro?
J.M.: Da vontade de contar uma história. E essa história se repetia em minha mente tomando meus pensamentos. Até que não pude mais evitar e resolvi passar tudo para o papel. No começo foi uma necessidade de exteriorizar aqueles pensamentos, depois eu quis dividir com alguém. Escrevi meu livro com dois meses, levei mais dois para pensar se acrescentaria algo. Foi tudo muito rápido e fácil. Acredito que este é um presente direto de Deus, pois tudo começou com um sonho.


Roberta Kelly


J.M.: O que seus leitores precisam saber sobre você que ainda não sabem?
R.K.: Que não sou experiente no que faço, mas faço com amor. Que sou imensamente grata a todos que leram, vão ler, ou só se interessaram pelo livro. É a parte mais gratificante para quem escreve.
Quero agradecer a você J.M. por possibilitar aos leitores que conheçam meu livro e a mim. E obrigada a você que está lendo um pouquinho de cada autor aqui divulgado. ;)



                                       Nathália Cristinah



R.K.: Qual a melhor parte de escrever e ver seu livro publicado?

N.C.: A melhor parte em escrever, é descobrir que você domina o português e que aprendeu todas aquelas regrinhas chatas sobre ‘sujeito e predicado’, ‘objeto direto e indireto’ e outras coisas aprendemos desde o fundamental até o ensino médio. Tudo bem, estou brincando, essa não é a parte mais divertida. Na verdade a melhor parte disso tudo é saber que sua imaginação é capaz de criar vida. É como aquelas frases de incentivo ‘seus sonhos podem se tornar realidade’; e eu considero que escrever é uma espécie de sonho se concretizando. Tudo está na sua imaginação, mas quando você coloca no papel, tudo se torna real. (Talvez um real meio distorcido, mas é real). A sensação de saber que outras pessoas poderão compartilhar dos mesmos pensamentos que os seus, é completamente incrível! E quando você publica aquilo que você escreveu, logo pensa: ‘caramba, isso está realmente acontecendo!’ Porque foi exatamente isso que pensei quando vi o meu livro no site e acredito que outros autores sentiram algo parecido.



                                   Roberto A. M. Júnior



R.K.: O que te inspirou escrever 'Obscuro – O Despertar'?

R.A.M.J.: Sempre adorei ler, esse hábito foi-me ensinado desde pequeno e sempre gostei de histórias fantásticas com muita aventura, suspense e enigmas. Seguindo essa vontade e não aguentando mais manter minhas histórias apenas na minha cabeça, comecei a escrever alguns esboços do que viria a ser hoje este livro.

Janiel Alves
R.K.: Qual é seu maior sonho depois de ver seu livro publicado? A repercussão, os leitores te procurando, são exemplos. Qual é o seu sonho?
J.A.: Antes de tudo o meu maior sonho era ter um de meus livros publicados e agora com esse sonho realizado eu gostaria de viver disso. De poder sentar todos os dias de frente para o computador e escrever as histórias que vivem dentro de mim. Seria maravilhoso poder passar mais tempo conversando com os personagens e deixar que eles me contem suas histórias. Assim eu estaria completo, esse com certeza é o meu maior sonho. Já fui parado certa vez na rua e uma garota me perguntou se eu era o autor de “Submissa”, eu fiquei meio boquiaberto, pois não esperava esse carinho, aquele foi um dos melhores momentos da minha vida. É maravilhoso quando alguém te parabeniza por algo que você tanto lutou para conseguir.

Ronaldo Pereira de Lima
J.M.: O que o despertou para leitura o motivando a escrever?
R.P.L.: O meu envolvimento com a leitura tem um fato curioso. Tudo aconteceu quando eu quebrei o braço. Sem as malinações diárias, lia o Novo Testamento todos os dias. Foi dessa forma que o hábito de leitura se incorporou em mim. Desse dia em diante outros autores foram sendo acrescidos em minha vida, de diferentes estilos e assuntos diversos. Com o acúmulo de leituras, passei a perceber o mundo e essa percepção me fazia e faz externar emoções e ideias. Esse é um dos motivos. Outro que julgo importante: não só para mim, mas para as pessoas é torná-las leitoras. Para quê? Para que ampliem a sua compreensão sobre todos os aspectos em que as suas vidas estão envolvidas.



Douglas Pereira



J.M.:Você acha que os E-BOOKS vão substituir os livros impressos?
D.P.: Acredito que não. Acho que ambos se completam. Vai sempre existir quem prefere os E-BOOKS e quem prefere os livros impressos. Apesar de ter gostado da experiência de ler E-BOOKS, eu ainda prefiro os livros impressos. Não há nada como esfolhear as páginas e sentir o cheiro de livro novo. Ou então conseguir um autógrafo de seu autor favorito, ou uma dedicatória de uma pessoa querida quando se é presenteado com um livro. Mas não descarto ler E-BOOKS, afinal, é uma alternativa a mais. O importante é ler!


Angélica Araújo



J.M.: Você atingiu seus objetivos com o livro?
A.A.: Embora tenha sido lançado há apenas três meses, creio ter atingido o meu objetivo sim. Quem leu disse exatamente tudo o que eu gostaria de ter escutado. Tratar de assuntos sérios de forma bem-humorada e abordar o que ocorre nas redes sociais sem parecer uma crítica ao comportamento alheio era de fato a minha finalidade. Além de naturalmente desejar que as pessoas fossem tocadas e levadas a refletir. Felizmente foi basicamente esta a impressão que os leitores tiveram. Quanto aos livros vendidos, ainda que poucos, também fiquei satisfeita. Sou uma desconhecida que fala sobre autoajuda e muitas questões pertinentes ao comportamento humano. Assim como costumamos dar ouvidos aos que conhecemos, certamente um conteúdo deste gênero requer um pouco mais de tempo, paciência e muita divulgação para “cair no gosto” de quem se identifica com o tema. Costumo declarar que a semente foi lançada, agora está sendo regada com muito cuidado, e futuramente, no seu tempo próprio, poderei saborear os seus frutos.


Maximiliano da Rosa
R.K.: Como a internet tem ajudado você a divulgar seus livros?
M.R.: A internet é uma ferramenta maravilhosa. Ela torna possível fazer algo que os escritores do passado jamais imaginariam que é tomar contato com leitores de qualquer parte do mundo. O Twitter e o Facebook, além dos blogs, tornam muito mais fáceis a divulgação de uma obra. O retorno é quase instantâneo.



                                                    

Maico Filgueiras


J.M.: Observando “Recomeçar” e “De onde Vens e para onde Vais”, eu quero saber: é possível recomeçar mesmo no lugar onde estamos sendo humilhados?
M.F.: Claro. Não há ser humano sem luta, cada um sofre o seu tanto para ser o que é.  A mudança em nossa vida começa quando deixamos de ser empurrados pelos nossos problemas e passamos a ser conduzido pelos nossos sonhos! O poeta Lindolfo Bel um dia disse: "Menor que meu sonho não posso ser!"
Um grande exemplo de que é possível recomeçar no lugar onde estamos sendo humilhados é a história de Abraham Lincoln.
Lincoln que faliu aos 31 anos de idade, que foi derrotado numa eleição para o legislativo aos 32 anos, que faliu de novo em outro negócio aos 34 anos, que superou a morte de sua namorada aos 35 anos, que teve um colapso nervoso aos 36 anos, que perdeu nova eleição aos 37 anos, que perdeu nas eleições para o Congresso dos USA aos 43, 46 e 48 anos, que perdeu a disputa para o Senado americano aos 55 anos, não desistiu e conseguiu ganhar sua primeira eleição aos 60 anos e para Presidente dos Estados Unidos!
Ele que colecionou derrotas durante a vida, consegue o mais alto posto do seu País, sendo honrado no local onde fora humilhado!
Saiba que as árvores mais altas têm as raízes mais profundas e as dificuldades são as maiores fontes de aprendizado.
O que falta muitas vezes, pra gente poder resolver os nossos problemas, é a simplicidade em enxergá-los. 
Pegue todos os "nãos" que a vida te faz engolir e transforme em canção pra te ajudar a seguir. A grandeza não está em tocar sempre a melhor música, mas em aprender a dançar corretamente todas as melodias!



 Marina Carla
R.K.: O que a despertou para leitura a motivando a escrever?
M.C.: Via minha mãe lendo quando era bem pequena, e a curiosidade de saber o que a interessava tanto fez com que eu me achegasse aos livros. Alfabetizei-me muito rápido, e como terminasse as atividades propostas pela professora antes da maioria das crianças, precisava ocupar o tempo de forma que não atrapalhasse o andamento das aulas. Por isso, assim que aprendi a ler, este tempo foi ocupado lendo os livros que havia na estante no fundo da sala; gibis que meus colegas traziam; os livros didáticos... Enfim, a mídia impressa me fascinou e rodeou desde cedo.


Elicio Santos

R.K.: Como você vê a movimentação (ou não) de autores nacionais?
E.S.: Entendo que, pelo menos na literatura, há muita desvalorização no que se refere às oportunidades dadas aos escritores iniciantes. As grandes editoras preferem os consagrados e as pequenas não têm condições de dispor grandes tiragens nem podem divulgar e distribuir os livros de  modo satisfatório. Pessoalmente, tenho dado preferência aos concursos literários, pois compreendo que são o caminho mais curto rumo a algum reconhecimento, nesse mercado tão competitivo e desigual.



 Susy Ramone

R.K.: O que foi mais difícil quando publicou o primeiro livro e o que foi mais difícil no último?
S.R.: O mais difícil foi encontrar uma editora. Publiquei meu primeiro livro (O anjo maldito) em 2010 por uma editora do Rio de Janeiro. Paguei caro pela publicação, recebi um livro mal revisado, mal diagramado e porcamente impresso. Tão logo as críticas surgiram, fiquei com vergonha, inclusive do meu texto, e comecei a refazê-lo. Os meses foram passando e eu não recebi nada de direito autoral, então assim que o contrato venceu, pedi que recolhessem os livros. Mas foi através de todo este problema que várias portas se abriram, fiz novas amizades, entre elas, com o editor da Literata, onde estou até hoje e acabo de assinar um contrato de exclusividade. A partir de então não houve mais momentos difíceis para publicar. Meu editor acredita em meu trabalho e eu no dele e assim vamos caminhando para o sucesso.


Samuel de Cardeal

J.M.:  Você acha que o ano de 2184 (assim como é no seu livro) é o que o futuro nos reserva?
S.C.: O mundo vem “evoluindo” cada vez mais rápido, no entanto, também está cada vez mais violento e cruel. Sinceramente eu espero que 2184 traga prosperidade e paz para a humanidade, mas, infelizmente, não é isso o que parece nos esperar. Do jeito que as coisas estão indo, teremos sorte se a humanidade ainda existir, pois a cada dia a raça humana explora mais indiscriminadamente a natureza. Acredito que quando 2184 chegar a terra será um planeta belo e sem poluição, onde os animais não mais temerão a interferência do homem em seu meio, pois a raça humana finalmente estará extinta.


 Almir Carlosde Valente

R.K.: Li seu primeiro livro e mesmo não conhecendo nada sobre esse universo adorei, e claro virei fã. Como você decidiu escrever sobre viagens espaciais? Era uma paixão antiga?
A.V.: Sempre gostei da área de ficção científica. Viagens espaciais sempre me fascinaram, aí vieram os seriados, filmes da área... Aí foi certeza o ramo o qual eu seguiria. Escrevo desde meus 12 anos e sempre nessa área. Já ensaiei outras coisas, mas ficção é o que gosto e, quanto à sua pergunta... Podemos dizer que sim. É uma paixão antiga!




J.M.:   O forte do cinema brasileiro não é o terror e o suspense. Apesar de hoje em dia ter alguns filmes voltados a estes gêneros, mas filmes e histórias de terror, florestas e outros, não são um forte na cultura brasileira. Você sente falta desta influência para criar histórias destes gêneros, passadas aqui no Brasil?
R.D.: Eu sinto bastante falta. O Brasil tem uma cultura imensa, uma diversidade tão grande no folclore brasileiro de histórias de terror que pode ser explorado, mas infelizmente falta esse tipo de apoio e incentivo. Eu mesmo fiz um curta metragem para a faculdade chamado Estrada Maldita, baseado no folclore brasileiro, na lenda do Corpo Seco, está no meu canal do Youtube. O Corpo Seco faz parte do folclore brasileiro, assim como o Mapinguari, Cuca e o Boto Cor de Rosa entre outros, até mesmo o Et de Varginha, Chupa Cabra, temos muitas histórias de terror, mas como disse não é explorado e nem incentivado, mesmo sendo um mercado que tem um retorno financeiro e um retorno de público muito grande no país, só falta um empurrãozinho.



 Felipe Ricardo

J.M.: O tema homossexualismo está sendo bem discutido nos últimos tempos, em todas as mídias. Você atribui a isso: uma necessidade que as pessoas estão tendo de se mostrarem da forma que são sem medo de serem coagidas por preconceitos alheios? Ou há uma aceitação natural da sociedade que vem surgindo com os novos tempos?

F.R.:Acho que rola um pouco dos dois. Existem muitos homossexuais que são assumidos, mesmo sofrendo com alguns preconceitos. Alguns preferem tentar não ser homossexual, outros preferem ser, mas levando uma vida no "armário". Por outra parte, existem pessoas com a mente aberta, que aceitam (ou mesmo que não aceitem, pelo menos respeitam). Mas é impossível você sendo assumido ou não, não sentir medo, existe muita violência contra o grupo LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros), isso é triste. Se cada um aprendesse cuidar da própria vida, sem interferir no que o outro faz com a própria vida, seríamos uma sociedade e um mundo melhores.



 Denise Nunes

R.K.: Como você vê as publicações de autores brasileiros? Pois hoje vemos autores estrangeiros desconhecidos, tornando-se best-sellers da noite para o dia. Não somos conhecidos por falta de interesse e divulgação da mídia, ou por fatores diferentes?

D.N.:Temos escritores maravilhosos no Brasil, mas podia haver mais divulgação (principalmente para quem está começando); em paralelo também vejo que muitas pessoas valorizam muito o que vem de outros países (livros, músicas, filmes) e acabam deixando de conhecer trabalhos excelentes de brasileiros. Atualmente as redes sociais estão sendo bastante utilizadas para divulgação do trabalho de músicos e escritores locais: isto é muito bom!



Wesley Anjos



J.M.: Qual a maior dificuldade de ser escritor no Brasil?
W.A.: A maior dificuldade em ser escritor no Brasil é justamente a desvalorização à leitura. A população brasileira, no seu todo, tem uma séria defasagem no que diz respeito à leitura. A prova disso é que autores consagrados como Machado de Assis, Jorge Amado e até o contemporâneo Paulo Coelho são muito mais valorizados e conhecidos lá fora do que no seu próprio país de origem. Como a valorização é baixa, as oportunidades também são baixíssimas. As melhores editoras demoram muito para avaliarem obras de iniciantes. Algumas são caríssimas, o que gera o temor de um investimento sem retorno. E o retorno que eu digo não é financeiro, mas cultural. Nada paga o prazer de saber que sua obra está sendo apreciada.


 Bruna Camporezi

R.K.: Se alguém te pedisse um conselho para escrever, o que você diria?
B.C.: Àqueles que sonham em escrever um livro sugiro que corram atrás, que vençam suas próprias barreiras e que se empenhem em conseguir realizar esse sonho lindo. Vocês terão muito trabalho pela frente, e só aqueles que não desistem conseguem. Então, não desistam. A literatura é o resumo da história da humanidade, e vale a pena lutar por ela.


J.M.: Se o que nos mantém vivos é a capacidade de sonhar, divida conosco o que está te mantendo viva neste momento. 
S.H.: Vontade de parar não me falta. Todo dia ela tá aqui comigo. Mas procuro não dar ouvidos a essa voz, mantendo-me viva pela minha fé e pela certeza de que não posso permanecer inerte. 


 Janethe Fontes

J.M.:  "Vítimas do Silêncio” trata da questão do abuso sexual. Na maioria das vezes as mulheres que sofrem o abuso, sentem-se culpadas de forma a idealizarem que contribuíram para provocar tal situação. 
Você acha que essa atitude dificulta o delato do crime e contribui para que várias mulheres sejam violentadas todos os dias?
J.F.:  O problema é que grande parte dos casos acontecem dentro do próprio lar da vítima e por pessoas que ela ama, e ainda numa idade que a vítima não tem amadurecimento psicológico suficiente para entender o que lhe aconteceu, não tem um entendimento apurado da violência sofrida; daí, a criança acaba atribuindo a si mesma uma culpa que não é dela. 
Jamais! Quando a vítima já é pessoa adulta, independentemente da violência ter sido por familiar ou por um estranho, a vergonha é o problema mais comum. Enfim, tudo isso dificulta sim o delato do crime.


Raquel Nonato

J.M.: Para você  o que é  ser uma "Mulher de Honra" ?
R.N.: Mulher de Honra é aquela que levanta cedo para ir a luta, cuida dos filhos com carinho e, se for solteira, ama os pais e lhes é grata pela dádiva da vida. É aquela que enfrenta ônibus lotado para ganhar o pão ou fica horas no trânsito ansiosa por chegar a casa e ver os seus. Ela deixa  muitas vezes de viver para si, para viver pelas pessoas que ama. Em cada lágrima, encontra motivo para lutar e em cada sorriso, força para vencer. Fica feliz por tudo, chora por tudo, tem problemas, tem TPM e menopausa... A Mulher de Honra está em vários lugares e mais próximo do que imaginamos. A sua mãe, avó, tia, vizinha e até mesmo a sua imagem no espelho pode ser uma Mulher de Honra.


 Rone Wulff Araújo Filho

R.K.: Como você se sentiria ao sentar numa sala escura e ver seu livro transformado em filme?
R.F.: Muuuiiito feliz. Como eu disse nada melhor do que ver aquilo que você faz porque gosta realmente ser valorizado e absolutamente, não existe valorização maior para um escritor do que seu livro ser adaptado cinematograficamente.

 Maria Fernanda de Souza

J.M.: O que é o sucesso para você? E por que é tão almejado por algumas pessoas?
M.F.S.: O sucesso para mim nada mais é do que ser bem sucedido naquilo que você se propôs a fazer. Algumas pessoas confundem o sucesso com a fama, eu penso que uma coisa não tem nada haver com a outra. Fama pode acontecer como consequência do sucesso. É um erro correr atrás da fama, ainda mais no ramo literário que temos no país onde grande parte dos livros publicados é estrangeiro. Você se dedica a escrever uma história, leva meses ou até anos para ficar do jeito que você sonhou e quando finalmente termina, pensa que já tinha feito a parte mais difícil que é escrever, mas aí se depara com uma muralha que há entre escritores Brasileiros e as Editoras e descobre que não é nada fácil ter seu livro publicado. Acho que é por isso que as pessoas correm atrás do sucesso, afinal ele acaba funcionando como uma forma de conseguir o tão sonhado reconhecimento.


Wagner Andrade

R.K.: Você acha que nosso cenário literário poderia ser melhor? Pois vemos muitos escritores estrangeiros fazendo sucesso entre nossos leitores, mas a mídia parece ‘esconder’ os escritores nacionais. Você concorda com essa valorização exagerada dirigida a poucos escritores?
W.A.: Infelizmente a literatura ainda é uma arte essencialmente elitizada no Brasil. Por falta de uma integração entre diferentes mídias, acredito que os livros ainda são restritos a um círculo de leitores habituais. Mas este círculo poderia ser bem maior. E, por força de marketing, sucessos internacionais são comercialmente mais atraentes para as editoras, que deixam autores novos e/ou nacionais para segundo plano. Acredito que a mídia deveria focar melhor os autores nacionais, e valorizar o valor artístico das obras, não apenas temas de repercussão do momento.



Pricilla Ferrier

J.M.: Há algo realmente que seja extremamente complicado ao ponto de se tornar impossível de ser realizado? 
P.F.: Nossos sonhos geralmente são grandes e difíceis de serem realizados. A Nina, minha protagonista, vem pequenininha mostrar que se você persistir talvez consiga agarrar o que deseja, mas que essa corrida não é fácil. O mundo é dos grandes, dos conhecidos, dos badalados. Ninguém se importa com uma desconhecida que, mesmo possuindo incríveis qualidades, não traz um retorno midiático e imediato. Eu aprendi a duras penas que há coisas impossíveis de serem realizadas momentaneamente, mas ainda não me disseram que são impossíveis de serem adquiridas em longo prazo. Aevum, o artefato que mexe no tempo, nos ensina também a sermos paciente, pois atropelar situações geralmente não traz consequências boas. O segredo é trabalhar duro e acreditar naquilo que almeja. Ficar esperando as realizações caírem do céu é história para criancinha. Quem cria e alimenta a esperança somos nós mesmos.


 Janaina Rico

R.K.: Quando você sentiu que era hora de mudar, deixar seu trabalho, começar a escrever e se dedicar à escrita?
J.R.: Percebi que tinha que me dedicar apenas à literatura quando estava ficando doente por ter que ir para o meu antigo trabalho. Todos os dias eu chorava na hora de entrar no prédio, e ficar ali era torturante. Eu nem desconfiava ainda se o meu livro faria sucesso, mas eu tinha que tentar.


Renata Soltanovitch

J.M.: O que é mais difícil no Brasil: publicar ou divulgar? E que meios usa para que ambas aconteça?
R.S.: Ambos são difíceis. Para àqueles que não tem incentivo do governo e pretendem publicar sua obra, tem que recorrer aos recursos particulares, inclusive para divulgar seu trabalho e o retorno financeiro é quase zero.


Paul Fabien

R.K.: O que você acha sobre o cenário literário que temos hoje em nosso país?
P.F.: Ainda estamos nos primórdios de algo grandioso, que acredito eu, esteja por vir. Creio que muitos bons escritores estão a caminho, e toda ajuda é indispensável. Espero que o governo e as instituições olhem mais para os novos e promissores escritores nacionais.


 Beatriz Cortes

J.M.:Como você deseja que as pessoas sejam tocadas por esta história? Qual mensagem deseja transmitir?
B.C.: O que desejo que as pessoas absorvam dessa história é a seguinte lição: Devemos esperar. Esperar pela pessoa certa, aquela que vai te fazer feliz, que vai te entender e estar com você nos vários momentos de sua vida. Isso não é algo impossível. É algo digno e lindo! E bom, quando algo ruim acontece na sua vida, é pra que você saiba valorizar quando o melhor chegar. O amor pode mudar muita coisa. Inclusive fazer com que cicatrizes profundas parem de incomodar e que seus sonhos venham ser reais. Basta acreditar!




Roxane Norris

R.K.: Quando se descobriu escritora? Foi bem aceita no início?
R.N.: Não sei bem se eu me descobri escritora... A verdade é que eu escrevia fanfic e as histórias começaram a ser tão originais, por serem feitas a partir de personagens secundários, cujas participações eram sempre mínimas, e nos meus textos ganhavam destaque e se tornavam a essenciais para o entendimento da trama paralela, cativando, assim, os leitores. Foi nesse momento que meus amigos me incentivaram à carreira solo. Eu posso dizer que sim, me senti realizada quando lancei Immortales, vendi todos que levei à Bienal 2012 em São Paulo. Em 5 meses eu havia vendido 100 livros, não é muito, mas para quem tinha acabado de se lançar, com poucas perspectivas, como eu - que não havia criado nenhuma -, foi o “must”.


Márcio Lopes Marinho

J.M.: Qual a diferença de ser um autor independente e ser publicado por uma editora?
M.L.M.: olha ser autor independente da mais trabalho por que você  sozinho tem que ficar oferecendo a sua obra, divulgar sozinho. Agora quando você assina contrato com uma editora, é mais facil, ela também procura a divulgar a sua obra, a vender os seus livros.


Eleonor Hertzog

R.K.: Conte-nos um pouquinho de seus livros
E.H.: Contar um pouco dos livros: bom, resumindo, é um monte de gente tentando acertar em situações nas quais eu, sinceramente, não gostaria de estar metida! Sabe quando parece que o destino está conspirando contra? É mais ou menos isso que eles precisam enfrentar, dia após dia, sendo que cada vez é mais complicada do que a anterior!






A EQUIPE DIVULGA AUTOR DESEJA A TODOS QUE POR AQUI ESTIVERAM UM FELIZ









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