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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Marcos. R. Terci

Nosso Café recebe o escritor Marcos. R. Terci, autor do livro 'O Bairro da Cripta - As Elegias '.

Seja bem vindo Marcos !
M.R.Terci é escritor, poeta e advogado especializado em Direito Internacional com ênfase na União Europeia e Mercosul. Nascido em Descalvado-SP, em 1973, busca honrar aos Deuses da Criação Literária enfrentando, diariamente, o desafio da página em branco, devotando sua energia ao solitário trabalho de traçar destinos através dos meandros do sobrenatural. Entre suas obras está a pentalogia do "Bairro da Cripta" (As Elegias, Os Epitáfios, As Nênias, As Endechas e os Epicédios), cujo primeiro tomo saiu, este mês, pelo Selo LP-Books e o romance histórico "Caídos" (volumes I e II), aprovado pela Editora Multifoco para publicação no próximo mês.


J.M.: Quem é Marcos. R. Terci?

M.R.T.: Levei quarenta anos para chegar até essa pergunta e devo levar, ao menos, mais quarenta para respondê-la. Mas, se do fundo de minha alma eu pudesse sacar uma resposta, diria que sou apenas um leitor com dedos inquietos. Alguém que não se acomoda quando vai a uma livraria e não encontra nada que agrada. Não sei. Enquanto isso, vamos escrevendo.


J.M.: Conte-nos sobre seu projeto que tem “As Elegias” como o primeiro tomo da pentalogia do livro “O Bairro da Cripta.”

M.R.T.:  A ideia surgiu há algum tempo, quando eu ainda escrevia o Caídos. A mitologia que usei no Bairro, parecia se escrever sozinha. Como uma escavação arqueológica, um aprofundamento que ia cada vez mais além. Nesse processo, palmo a palmo foram surgindo elementos que se integravam, como um enigma, um quebra cabeças macabro. O Bairro da Cripta é uma série de cinco tomos, cujas estórias e personagens se completam. É como se o leitor fosse convidado a coligir dados, informações, pistas e desvendar esse enigma no decorrer de suas páginas. O que é o Bairro da Cripta? Por que tudo é tão anormal naquela localidade? Que segredos estão escondidos em suas ruas, casas e catacumbas de pesadelo? Você se arma de um bom lampião, um pouco de coragem, pega a ponta do novelo, aquele fio tênue com manchas de sangue, e, passo a passo, vai avançando por esse labirinto insondável de lápides e mausoléus do mal afamado Bairro da Cripta.




Eu escrevo por fraqueza. Acho que é uma falha em meu caráter. Um vício, um deslize, um terrível embaraço que não pode ser explicado. Por outro lado, escrever para quê? Creio que chega um momento em que eu preciso retirar as palavras de dentro de mim. Os sentimentos às forçam para fora. Os sentimentos ocupam muito do meu espaço. Depois vem o silêncio. As palavras fora de mim, deixam o silêncio.
Escrevo, então, para aqueles que, assim como eu, têm sentimentos para exteriorizar e desejam esse silêncio dentro de si. 


J.M.: Terror não é o forte no gosto dos brasileiros como é nos EUA e Japão. Na “nossa” literatura ficamos restritos ao gênero. De onde vem a sua inspiração?


M.R.T.:  Isso, infelizmente, é uma terrível realidade. No Brasil temos a tendência de americanizar à tudo. Se vive sob o estigma do "aqui nada se faz, tudo se copia". A produção literária, lamentavelmente, não é à prova desses modismos. Veja, se um livro bomba nas mídias, vira franquia e rapidamente, surgem os genéricos. "Lá vem o surto epidêmico zumbi". "Depressa, vamos à livraria... ops, ao cinema ver o filme do livro, antes que centenas de outros escritores escrevam sobre o mesmo tema, outra e outra vez e assim sucessivamente até que se esqueça que o patriarca do gênero, George Romero, também era norte americano". "Vampiros... oba!" - e lá vem outra enxurrada de livros. Eu espero que a moda do sado masoquista rico e bonito que seduz uma mocinha ingênua e faz ela de gato e sapato até que ambos se apaixonem perdidamente, não avance demais no meio literário.
Há, fixa, no subconsciente coletivo brasileiro - não apenas das editoras, mas dos escritores também-, a ideia que o novo, o diferente, o inusitado não é cavalo bom para se apostar. Melhor copiar a fórmula que está dando certo, do que arriscar algo diferente. Bom, na minha pouco abalizada opinião, essa fórmula não serve para remédio. 
Nosso folclore é vasto e pouco usado. Monteiro Lobato, natural de Taubaté-SP, um dos mais influentes escritores brasileiros de todos os tempos, escreveu uma mitologia repleta de criaturas míticas, com estórias maravilhosas, lastreando sua escrita sobre o folclore regional. Há pouco tempo, uma amiga, a Lu, sugeriu que o Dia do Saci fosse institucionalizado, no Brasil, e pregado nas escolas em lugar do Halloween - que, diga-se de passagem, o norte americano copiou anteriormente dos europeus. Achei lindo!
No Caídos, quando eu mencionava o fidalgo europeu desbravando selvas e sertões, nas Terras de Santa Cruz, eu conjurei todo o bestiário do bom e belo folclore brasileiro. Confrontei o colonizador português com curupiras, sacis, mula sem cabeça, boitatá. Fiz aquele traseiro branco correr selva acima e selva abaixo, até cair nas "graças" da Inquisição. O resultado está quase chegando à lojas. Vamos ver se agrada.
Por outro lado, na série do Bairro da Cripta, eu me decidi por um caminho diferente. Peguei a criptozoologia europeia e norte americana e abrasileirei ao máximo. Não que isso, outrora, já não houvesse sido feito. O ghoul - criatura mítica que se alimenta da carne decomposta dos cemitérios - cá, in terra brazilis, é chamado Papa figo; A bruxa é a Pizadeira; O morto vivo ou zumbi - da tradição haitiana - é o Corpo-seco; o bicho papão (boogie man) é a Cuca; a sereia é a Iara e por aí vai. Diferente do que se assemelha e da tendência a copiar o modismo que vende, esse folclore NÃO faz parte do "nada se cria, tudo se copia". Ora, peguemos como exemplo o Corpo seco, relatado em São Paulo, Paraná, Amazonas, Minas Gerais e na região Centro-Oeste. O Corpo seco, outrora, foi "um homem muito cruel, que surrava a própria mãe. Ao morrer, foi rejeitado por Deus e o Diabo. Não foi enterrado, porque a própria terra, enojada, vomitou seu corpo. Assim, perambula por aí, com o corpo todo podre, ainda cheio de ódio no coração, fazendo mal a todos os que cruzam o seu caminho" (in Pericão, Alexandra. Uaná, um curumim entre muitas lendas. São Paulo: Editora do Brasil; 2011; 1ª ed.). Esse é o NOSSO morto vivo tupiniquim! Não foi contaminado por um vírus. Não é uma cópia, não é estereótipo. É um ser mítico, sobrenatural,  com origem e história própria. E, meu Deus! Que origem! De maneira que, não precisamos escrever ou reescrever as fórmulas que transformam pessoas em canibais mortos, em um país que sequer deu um jeito na dengue ou, ainda, de vampiros, aqui no Brasil, onde ainda elegemos através do voto, os maiores sanguessugas do mundo. 
Quando vejo exposto no stand de uma livraria, uma obra, escrita por um escritor (brasileiro ou estrangeiro) que se valeu da mitologia vampírica, eu passo ao largo. Vi um cartaz, no cinema, de um filme que reinventa a estória do Drácula de Abraham Bram Stoker. Gente, Anne Rice já esgotou o tema. Chega, por favor!



Simplesmente amo o fantástico e seus subgêneros; a fantasia, a ficção cientifica e o horror. Esse filão sozinho já se basta. O medo, o suspense, o imponderável - há algo ali que torna o leitor nosso cúmplice. Cada vez que descrevemos um cenário de crime e mistério, é o leitor quem suja as mãos com o punhal ensanguentado e, palmeando a cada detalhe do cenário descrito, vai deixando impressões digitais por toda a cena do crime; é o leitor quem primeiro chega ao bosque onde um corpo, à luz do luar, foi destroçado por uma besta ensandecida; é o leitor que, tragicamente, participa dos desastres e perdas que mobilizam os protagonista do conto a tomar uma atitude - lutar e arriscar ou correr e sobreviver. O leitor, participa dessas decisões e, quase sempre, consegue arrastar o protagonista para fora daquele cenário de pesadelo e morte. Quando você escreve sobre o tema, você desperta no leitor, a mais forte das emoções. E, foi Lovecraft - mestre! - quem disse: "A emoção mais antiga e mais forte da humanidade é o medo, e o mais antigo e mais forte de todos os medos é o medo do desconhecido."


J.M.: O advogado é o “Sr. das palavras” afinal o sucesso de uma ação judicial depende de como os fatos são narrados.  A sua formação em Direito ajudou-o a ser um escritor ou a literatura te incentivou a ser advogado?

M.R.T.: A literatura, definitivamente, me incentivou a ser advogado. Quando jovem e idealista, eu possuía uma inclinação natural às letras. Lia muito e já escrevia contos. Mas, havendo alguma vocação, eu me decidi pelas ciências jurídicas. Advoguei por 15 anos. Obtive sucesso naquilo ao qual me dediquei, entretanto, em certo momento, eu perdi a convicção. E um profissional sem convicção é uma faca sem gume.  Eu já não gostava do que eu escrevia, muito menos daquilo que lia. Decidi, então, abraçar a carreira literária - até ali, mero hobbie - e agora eu decido o que escrevo e por quem escrevo. Curiosamente, em duas ocasiões na pentalogia do Bairro eu menciono as ciências jurídicas: a primeira, no segundo tomo da série (Epitáfios) na narrativa de "Um prato cheio de agonia"; a segunda no tomo quatro (Os Epicédios), no conto "Dentro do Pentagrama". 



J.M.: O livro fala sobre aparições atormentada, sombras famintas, alienígenas, demônios e psicopatas, entre outros que compõe este cenário fantástico de terror e suspense. Que tipo de reflexão este tema sugere?



M.R.T.: Ah, excelente pergunta, Jéssica. Você deve observar o Bairro sob dois prismas. No primeiro, você arranha apenas a superfície e percebe que todas as estórias estão interligadas; a série é, como eu disse anteriormente, um imenso quebra cabeças. Nada ali acontece ao acaso. Se o velho Ari conversa com outro personagem em um conto, provavelmente este personagem vai levar esse dedo de prosa - a informação - para outro conto, naquele mesmo ou em outro dos quatro tomos; se algum herdeiro Cappadocci deixa um de seus inventos perdidos por aí, isso provavelmente vai afetar a vida e o destino de outro personagem, em alguma outra narrativa ou, quiçá, no tomo seguinte. 
No segundo lado da moeda, você, como leitora, percebe uma reflexão mais psicológica e aprofundada. Vem da sugestão: "É sempre treva no Bairro da Cripta". Ora, a treva não é apenas a escuridão, o mal. É também a intolerância que produz situações de ódio e violência, com consequências trágicas. Racismo, sexismo, xenofobia e outras formas modernas e prosaicas de intolerância - como o bullying – que fazem parte de nossa, incrivelmente reduzida, capacidade de suportar a existência do incomum, do diferente e, em última análise, do outro. 
A treva é também a ignorância - mãe da intolerância. Nada no mundo é mais perigoso que a ignorância. É ela quem, no passado, levou homens e mulheres à fogueira: "tu dizias que as fogueiras continuariam até o final dos tempos e quando não houvesse mais bruxos para queimar, queimar-se-iam também os hereges, os inocentes, os racionais e os doentes de raciocínio, os afeminados e as donzelas velhas e solitárias" (sic Caídos - Abadia do Sagrado Suplicio - página 10, M.R.Terci). É a ignorância que nos leva a usar a língua, antes do cérebro. É, curiosamente, a ignorância, a mãe de todas as superstições.
No Bairro da Cripta, confrontamos essas superstições com os monstros que ocultamos sob a pele. E, bem sabe, é debaixo da pele que nascem as intenções. As boas e as más. 


J.M.: Quais as dificuldades que encontrou para dedicar-se a literatura? Algo o faria desistir de escrever?

M.R.T.: Revisores. Os revisores são pessoas que contratamos, para lerem, em primeira mão, um bom livro e - pelo amor de Deus! - você ainda os remunera por isso. Brincadeira! Adoro os revisores! Sem eles eu seria considerado um semianalfabeto - só acho que deveriam cobrar menos. A maior dificuldade de um escritor, hoje em dia, é a falta de respeito das editoras para com o escritor e para com a obra escrita. Relativamente ao escritor, há demora na análise dos manuscritos. Aqui, no Brasil, há prazos que variam de um à nove meses. Verdadeira gestação! Em alguns casos, a editora já analisou e recusou o original, entretanto, não digna ao escritor a mera negativa. Vê-se, com isso, uma profunda e incorrigível falta de respeito para com o ser humano que dedicou horas, senão meses, ao labor de colocar suas ideias em um simples pedaço de papel. As editoras costumam justificar que o imenso número de originais enviados, aos redatores, impossibilita o breve retorno. Curiosamente, o número de lançamentos dessas editoras, se limita à uma obra ou duas em um período de meses. Ou os nossos escritores são verdadeiras bestas - isso eu duvido! - ou, quiçá, os verdadeiros semianalfabetos estão no meio editorial. No geral, creio que essas editoras possuam dificuldade de aprendizado, haja vista que a grande maioria não aprende com os próprios erros. As editoras portuguesas retornam correspondência literária no prazo máximo de seis semanas.  
Essa morosidade das editoras brasileiras, impossibilita ao autor corrigir seus deslizes, aprimorar-se naquela arte e, em muitos casos, na ausência de resposta, o demove de suas ambições literárias. O iniciante, completamente órfão de conhecimento e carente de quem possa guiá-lo com verdadeiro acerto pelo mundo no qual penetra, precisa de palavra de estímulo ou puxão de orelha de um editor, evitando, assim, dar tropeço após tropeço no caminho literário.
Há muito material de valor dentro de gaveta de escrivaninha, porque ninguém pensa em lapidar um escritor iniciante. Essa dissuasão é a razão pela qual temos tão poucos nomes a ocupar destaque na mídia literária mundial.
Quanto à obra do escritor, também existe desrespeito. O desprestígio com que se remunera obras vencedoras, em concursos, aqui no Brasil, é flagrante. Citarei novamente as editoras europeias, em destaque, a portuguesa, que quando decide abrir um concurso literário para descobrir um novo talento, geralmente estipula prêmios que variam entre cinquenta e cem mil euros (o que, na cotação de hoje, equivale a R$ 156.500,00 à R$ 313.000,00), afora a publicação da obra por um selo consagrado e o pagamento de royalties, em alguns casos, até mesmo os direitos autorais. Aqui no Brasil, já participei de concursos literários que pagaram entre R$ 250,00 à R$ 3.000,00, isso para o ganhador do concurso. Não cometerei a indignidade de citar o valor destinado ao segundo colocado. O concurso literário brasileiro que nutre algum respeito pela obra do escritor é, talvez, o Prêmio Paraná de Literatura que chega a premiar com R$ 40.000,00 por categoria (romance, livro de contos e livro de poesia).
O que me faria desistir de escrever?
A morte. Todavia, se os espiritualistas estiverem certos, existindo psicografia, nem a morte me faria parar de escrever.


J.M.: Parabéns Marcos pelo livro! Muito obrigada por sua entrevista ao “Um Café e Um Livro”. Cada autor que é entrevistado pelo Blog deixa sua contribuição não só com suas obras, mas também com suas experiências expressadas em cada resposta. Enriquece o leitor com suas fantasias idealizadas em livros e com o conhecimento dividido. Como idealizadora do Blog, eu só me engrandeço com a oportunidade de conhecer e poder divulgar tanto talento. Boa sorte, autor e Sucesso!

Obrigada a todos que visitam o Blog Divulga Autor. Confiram o livro 'O Bairro da Cripta - As Elegias nos links abaixo!



                                          
Amo escrever. Gosto de contar histórias e estórias. A minha querência, em um sítio tão frágil quanto o espaço que ocupo no mundo literário, é de se fazer conhecer essas minhas estórias. Sou contista. Fui criado dentro de uma família onde se ouvia mais do que falava - graças a Deus! A tradição oral era forte e repleta de experiências ricas e primorosas. E, de tanto escutar, hoje tenho experiência para contar. Foi Jean-Jacques Rousseau, em seu "Discurso Sobre as Ciências e as Artes", na Academia de Dijon em 1750, quem profetizou: "A esse motivo, que me encoraja, junta-se outro, que me incita - é que, depois de ter sustentado, de acordo com minhas luzes naturais, o partido da verdade, seja qual for meu sucesso, há um prêmio que não poderá faltar-me e que encontrarei no fundo de meu coração".
Bem, que melhor recompensa eu poderia esperar, senão a de ter um livro meu sobre a sombra de vossos cílios?




Desejo, antes de tudo, que a leitura vos sede agradável de maneira a justificar a boa vontade dispendida na acolhida a este filho tão tenebroso. Mas, em verdade, um escritor não tem que se preocupar com mensagens. Eu aprendi, lendo o maior escritor de horror de todos os tempos, que um escritor tem mesmo é que contar uma boa estória. Algo que fique em vossa memória e que vos faça desejar ler e reler vezes seguidas. Se vai divertir, assustar ou intrigar, não importa. O que realmente importa é que eu, enquanto escritor, dividi convosco o que ia dentro de meu coração. "E, não há maior mensagem do que aquela que transmitimos com nossa alma, ainda que sejam palavras tão má afamadas de uma alma tão escura".












Entrevista cedida a: Jéssica Morgan

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Anne Ferreira Costa

Nosso Café recebe a escritora Anne Ferreira Costa , autora do livro 'Alzheimer é como ser mãe, não vem com manual'.

Seja bem vinda Anne !
Anne Ferreira Costa, 22 anos, nascida em Campina Grande PB. Atualmente vive em Queimadas PB. Graduada no Curso de Letras/Espanhol pela UEPB.  Artesã miniaturista desde novembro de 2013 e musicista desde os sete anos de idade.
É admiradora de todas as formas de arte, apaixonada por música e amante da tecnologia.


J.M.: Conte-nos do seu livro “Alzheimer é como ser mãe, não vem com manual”.
A.F.: Trata-se de um livro voltado para o público em geral, mas especificamente aos interessados em saber um pouco mais sobre Alzheimer e conhecer o dia-a-dia de um portador desta doença.  Nele, serão descritas situações difíceis e inusitadas.

J.M.: Por que escolheu escrever sobre um tema tão delicado? O livro é baseado em uma história real?
A.F.: Escolhi este tema por se tratar de um assunto delicado e que precisa ser discutido e informado de todas as maneiras possíveis à população. 
Além disso, é baseado em uma história real, a qual fiz parte. O principal objetivo do livro é informar ao leitor sobre Alzheimer, relatar seus momentos difíceis e fortes, mas também mostrar seu lado bom. Lado bom? Sim, que infelizmente em meio ao impacto proporcionado pela doença, muitos familiares e amigos acabam não enxergando e não vivenciando.

J.M.: Sei que você tem outra arte como paixão. Conte-nos como começou sua relação com a música, e sobre sua dedicação em fazer instrumentos em miniaturas?
A.F.:Bem, aos sete anos de idade minha avó me presenteou com um violão e a partir daí me entreguei à música por completo. Depois do violão veio o violino, a guitarra.... me tornei uma “curiosa musical”. Durante minha adolescência fiz uma bateria de latinha de ervilha, e tocava nela, depois fiz uma espécie de “banjo”, mas não deu muito certo. Ano passado, durante minhas férias, peguei uma caixa de chocolate e um arame, acabei fazendo outra bateria, só que bem menor. E de lá pra cá produzi instrumentos musicais, tv’s, rádios, motos... O que alguém me encomendava ou eu pensava que podia fazer, fazia em miniatura.  Acho que tudo começou pela vontade de possuir vários instrumentos musicais e, claro, pela paixão musical que tenho.

J.M.: Em sua relacão com a música e a Literatura. Se tivesse que optar entre uma arte e outra, seria possível?
A.F.: Não! Pra mim, todas as formas de arte estão ligadas. No meu caso, preciso da música para escrever, ler, criar, fazer miniaturas, desenhar... Mas também não conseguiria ficar todo o dia apenas ouvindo música ou tocando, uma coisa leva a outra sabe, uma arte depende da outra, é como se uma inspirasse a outra.  



Praticamente tudo o que faço é ao som de música e a escrita não poderia ficar de fora. Escrevi todo o livro ouvindo música clássica, mas especificamente Beethoven, Vivaldi, Pachelbel, Richard Clayderman e Ludovico Einaudi. Tudo depende do humor e do tema, costumo ouvir de acordo com o que  leio e escrevo.


J.M.:Quais formas que o livro sugere para encarar uma doença como o Alzheimer?
A.F.:Se pararmos e pensarmos sobre como a sociedade encara essa doença, iremos observar que há uma certa “deficiência” em compreendê-la e que por isso é confundida com outras enfermidades. Existem casos e mais casos de idosos abandonados por simplesmente “não se lembrar de mim”,  por “está esclerosado”, ou porque “eu não posso e não vou conseguir passar por isso”. Pode ser o que algumas pessoas “afirmem” ou pensem, como desculpa para não lutar e retribuir da melhor forma o carinho recebido de seu pai, mãe, avô, avó, tio, tia, irmão, amigo... Ou por estar em choque e não saber o que fazer. Com um pouco de esforço e informação qualquer pessoa é capaz de passar por algo do tipo e sobreviver, sobreviver bem. É isto que o livro tenta trazer para o leitor, a possibilidade de sorrir, se divertir, amar, brincar e não apenas chorar e se lamentar enquanto  o tempo passa e a doença avança. Tudo pode se tornar pior, ou melhor, só depende da forma como você olha para a dificuldade.


J.M.: Parabéns Anne pelo livro! Muito obrigada por sua entrevista ao “Um Café e Um Livro”. Seu livro é mais que uma história é uma reflexão para vida. Todos nós estamos propícios a essa “doença”. E se isso acontecer...  O que somos além de nossas lembranças; entrecortadas, sem foco, misturadas a imaginação? O que temos de valor a não ser as pessoas que amamos? Um sonho vale uma vida, mas o que fazer se não pudermos lembrar mais de nossos sonhos?
Esquecer tudo... Poder começar de novo, todos os dias... Uma nova chance...
O livro traz um tema que faz com que você pense, pergunte e talvez nunca ouça as respostas certas, mas no fim...

“Tudo pode se tornar pior, ou melhor, só depende da forma como você olha para a dificuldade.” (Anne Ferreira)

 Sucesso e boa sorte!

Obrigada a todos que visitam o Blog Divulga Autor. Confiram o livro 'Alzheimer é como ser mãe, não vem com manual nos links abaixo!



Espero que tenham uma ótima leitura e que de alguma forma esta desperte algo que os impulsionem a ver a vida de outra forma. Caso algum leitor se identifique com algo, estarei feliz. Creio que para qualquer escritor, quanto mais suas palavras se aproximarem do seu leitor, mais satisfatório será. Eu adoro quando leio algo e me identifico, logo penso: “Eu não sou a única que penso ou passo por isso”, “preciso mudar”, “alguém me entende” ou "queria viver isso". 







                                                                      Imagem do Google

A Doença de Alzheimer é uma enfermidade incurável que se agrava ao longo do tempo, mas pode e deve ser tratada. Quase todas as suas vítimas são pessoas idosas. Talvez, por isso, a doença tenha ficado erroneamente conhecida como “esclerose” ou “caduquice”. A doença se apresenta como demência, ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família.

Saiba mais sobre Alzheimer!






Páginas do Livro: 

http://www.clubedeautores.com.br/book/171878--Alzheimer_e_como_ser_mae_nao_vem_com_manual

https://agbook.com.br/book/171878--Alzheimer_e_como_ser_mae_nao_vem_com_manual


BookTrailer:

http://www.youtube.com/watch?v=JRpt63DR2Og


Páginas do Autor:

Site: http://anneferreiraminiart.com/livro-alzheimer-e-como-ser-mae-nao-vem-com-manual/

Twitter: @AnneFerreiraAFC






Entrevista cedida a: Jéssica Morgan

sábado, 30 de agosto de 2014

Renan C. P. Soares

Nosso Café recebe o escritor Renan  Soares , autor do livro 'Dose de Vingança'.

Seja bem vindo Renan !
Renan C. P. Soares nasceu e foi criado em Niterói RJ. É professor de história da rede pública de Petrópolis, formado pela UFF. Casado com Anne Lima, também professora. Sua paixão pela literatura começou cedo, estimulado por seus pais.



J.M.:Quem é Renan Soares?


R.S.: Sou professor. Claro que não é só isso que me define, mas ajuda a definir se você pensar no caráter mais amplo do que é ser professor: um educador, que acredita na construção de uma sociedade melhor e mais justa. Essa minha visão de mundo estará, de uma maneira ou de outra, nas minhas histórias e está em Dose de Vingança.

J.M.: Fale um pouquinho do seu livro “Dose de Vingança”.

R.S.: Dose de Vingança é aquela ideia que ficou por anos matutando na cabeça, até que um estopim disparou a criatividade e o livro nasceu.
A ideia era a seguinte: sou fã de uma banda de countrycore Matanza. Eles tocam músicas com temas clássicos do velho oeste americano, com uma boa dose de violência e comicidade, num ritmo mais rápido e pesado que o country clássico. Sempre imaginei que, apesar das letras não terem ligação uma com as outras, seria uma boa construir uma história que desce início, meio e fim às situações expostas pela banda.
O estopim veio quando fui ao cinema assistir Django Livre de Quentin Tarantino. A estética desse incrível diretor e o enredo povoado por violência cômica foi meu empurrão final para escrever Dose de Vingança. Eles podem nunca ter reparado isso, mas Matanza e Tarantino viraram para mim duas coisas inseparáveis.
A partir daí, consegui fazer um enredo próprio, cheio de referências que os fãs da banda irão vibrar, mas que independente e empolgante por si só, garantido que o fã do faroeste e aquele que não conhece a banda, consigam curtir o livro na mesma intensidade.

J.M.: Houve algum fato na sua infância que o despertou para literatura o motivando a seguir o caminho das letras?

R.S.: Nunca houve uma epifania espetacular que um dia me fez levantar da cama gritando e por o lápis para trabalhar, mas certamente uma série de coisas na minha infância ajudaram a construir o leitor e escritor que sou hoje.
Meu pai e minha mãe sempre incentivavam muito a criatividade de uma maneira geral. Mas se existe um livro que eu posso marcar como o ponto inicial da minha vida definitiva de leitor foi Harry Potter! Não é diferente do que milhões de outras pessoas (e nem precisa ser), mas me orgulho de dizer que li os primeiros três livros, antes do lançamento do filme e de fazer sucesso no Brasil.
J. K. Rowling me despertou para a ficção e para a paixão da literatura.


A partir do momento que um leitor virar para mim e falar algo como "valeu a pena ler seu livro" meu reconhecimento já é total. Quanto mais pessoas assim falarem, maior o reconhecimento.


J.M.:O que o leitor pode esperar ao ler o livro? 

R.S.: Cheiro de pólvora, o chão de madeira grudando pelas bebidas derramadas e sangue espirrando para todos os lados.
É crucial que o leitor de Dose de Vingança capte que os personagens e situações caricatas são propositais, trazendo velhos clichês típicos do velho oeste americano, com exagero cômico e violência "tarantiniana". Mesmo assim, o enredo tem originalidade, com muita ação, comédia, suspense e até sua própria forma de romance.
Espero também que o leitor não deixe de perceber que, por trás dessa grossa crosta de brutalidade, estão expostas questões sociais importantíssimas para aquela época e para hoje também, é claro.
E para o fã de Matanza que pegar este livro, eu não espero nada menos que leia escutando a banda, balançando a cabeça e quebrando sua velha guitarra pela adrenalina e emoção da leitura, acompanhado por uma boa dose de arrependimento, pois era seu único instrumento. 

J.M.: Diante das dificuldades encontradas no mundo literário; o que te faria desistir de continuar a escrever?

R.S.: A morte. Exagerado? Talvez, mas é um fato. Isso porque eu nunca vinculei ou vincularei minha paixão pela escrita ao sucesso mercadológico da obra. No meio artístico só lucra quem não é artista. 
O mercado não é feito para estimular a criatividade e a arte, mas sim para alguns lucrarem. Se você escreve pensando em criar maneiras de se tornar um best seller, você corre o risco de, ou rebaixar sua obra e escrever não aquilo que tem vontade, mas sim o que acha que é vendável, ou simplesmente se frustrar ao ponto de desistir. Nesse meio, o sucesso pouco tem a ver com talento, infelizmente.
Eu escrevo pelo prazer do dinâmico processo criativo, de ver o personagem ganhar vida, solucionar situações sozinho, te enganar, te colocar em situações que você não espera. Escrevo para ver a história ganhar um rumo totalmente inesperado. Como escritor eu sou um criador de vida e a vida é, por si só, linda e empolgante. Escrevo para ver outros se empolgarei com minha escrita. Sou um idealista e sonhador e isso ninguém tirará de mim.


J.M.: Parabéns Renan pelo livro! Muito obrigada por sua entrevista ao “Um Café e Um Livro”. Suas palavras foram sabias quando revelou que: “... Nesse meio, o sucesso pouco tem a ver com talento..."  A verdade é que o sucesso é pessoal, pois cada um de nós tem uma forma particular de realização. E o verdadeiro escritor é aquele que apenas se julga um contador de histórias que as contam pelo simples prazer de contar. Espero que você viva intensamente o prazer de criar e contar uma história. Sucesso e boa sorte com o lançamento do livro!

Obrigada a todos que visitam o Blog Divulga Autor. Confiram o livro 'Dose de Vingança nos links abaixo!






Toda iniciativa de incentivo à literatura nacional, independente ou semi independente deve ser valorizada e o papel que cumpre o Divulga Autor é crucial. Quero agradecer desde já a oportunidade de falar para vocês e transmitir um pouquinho dos meus pensamentos. Adoro fazer isso e espero que vocês curtam também.






O livro será lançado pela Editora Multifoco.







Página de Dose de Vingança: 


Blog de Dose de Vingança: 


Dose de Vingança no skoob: 


Página do autor Renan C. P. Soares: 



Entrevista cedida a: Jéssica Morgan

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Ane Viz

Nosso Café recebe hoje a escritora Ane Viz, autora do livro  "A guardiã".


Seja bem vinda, Ane!


Formada em Letras português/espanhol pela Universidade Federal Fluminense e também tradutora profissional pelo Curso Abierto. Na área de literatura, ganhou gosto desde cedo. Começou a escrever desde treze anos, mas teve o primeiro conto publicado com quatorze anos no II Concurso Municipal de contos de Niterói, desde então seu amor pela escrita apenas aumentou. Atualmente, conseguiu mais uma conquista no I Concurso de crônicas e poesias do Instituto de Letras da UFF com uma crônica publicada. É uma pessoa tranquila e que corre atrás dos seus sonhos. Alguém que se sente bem em poder compartilhar os pensamentos através de um texto. Ter a chance de fazer uma pessoa rir ou chorar. Transportar o leitor para um mundo onde possa ser e fazer o que mais deseja. É poder tornar o dia de alguém melhor, pelo simples fato, de dar algum motivo para sorrir. Penso que não há nada mais gratificante do que receber comentários sobre o seu trabalho e descobrir quando ele é bem recebido.

J.M.: Conte sobre o livro “A guardiã” e de seus projetos. 
B.C.: Bem, esse livro é realmente um sonho realizado, meu primeiro livro por uma editora. Escrevi esse livro depois de ler Academia de Vampiros, uma coleção muito boa. É um romance recheado de aventura, comédia e uma pitada de drama. É uma estória que gosta das mocinhas diferentes... Lily é determinada e irônica, não para nunca. Uma verdadeira inspiração. Quanto aos projetos, bem, tenho vários. Atualmente, estou com um livro sendo analisado por uma editora e tenho muitos outros que adoraria ver ganhando vida. Afinal, um livro apenas se torna vivo quando os leitores folheiam e vivem aquela realidade.

J.M.: Ane, no Brasil o que é mais difícil de conquistar como escritora?
B.C.: Uau. Pergunta difícil. Acho que é complicado conseguir uma editora, sendo um escritor no inicio de carreira. Ter alguém que acredite em seu trabalho e faça você se sentir bem pelo que faz. E, segundo e muito importante, é ganhar seu espaço no mercado editorial. Conquistar fãns que gostem e acompanhem o seu trabalho é muito importante, mas logo no começo, como é o meu caso, não é uma tarefa fácil. Correr atrás é a palavra que define este momento.

J.M.: O que uma editora faz para um Autor que a produção independente não faz?
B.C.: Isso depende da editora, é claro. Mas com uma editora você tem um suporte maior. Tem um acompanhamento do que acontece com o livro e tem mais ajuda a divulgação, apesar da maior parte ser feita pelo autor. Acredito que dá mais confiança ao trabalho. Uma editora é mais capaz de alcançar um maior número de leitores.

J.M.: Se você pudesse ser guardiã de algo, do que seria?
B.C.: Seria a guardiã do meu destino. Concordo que a nossa vida é feita de escolhas e nós somos capazes de decidir qual caminho seguir. E, claro, ser a guardiã de muitos corações, que escritora não sonha em alcançar os leitores e fazer com que se emocionem por suas palavras? Então, se pudesse seria a guardiã de meu destino e ao mesmo tempo guardiã de todos aqueles que leram e viveram esse livro.

J.M.: Responda:“É possível retomar o controle de sua vida depois que ela parece ter saído de suas mãos?
B.C.: Sim, eu acredito que é possível. Quando realmente queremos algo e desejamos do fundo do nosso coração, se soubermos reagir é possível sim retomar o controle. Não que seja fácil, é claro. Mas se souber lutar firme e forte por você mesmo e ter em quem confiar... Você pode ser capaz de tudo!


Completamente apaixonada por livros, uma leitora e escritora voraz. Tem uma grande paixão: fanfics! Simples adoro ler e escrever, não tenho vergonha de dizer que sou uma ficwriter.



J.M.: Parabéns Ane pelo livro! Foi um prazer conversar como uma escritora jovem e  talentosa. Tenho certeza que esse é só o começo e que ainda vamos ouvir falar muito do seu trabalho.

Muito obrigada por sua entrevista ao “Um Café e Um Livro”. 

Muito obrigada a todos que visitam e leem o Blog Divulga Autor.



Por: J.M

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Ant Lima

Nosso Café recebe o escritor Ant Lima, autor do livro 'O Baú de Maldições'.

Seja bem vindo Ant!
Antonio Lima Nasceu no interior de São Paulo no dia 4 de Maio de 1993. Atualmente mora em Poços de Caldas, Sul de Minas Gerais onde se dedica aos seus livros (17 badaladas para o medo e O baú de maldições). É colunista de Entretenimento e Cultura no Portal BGC - Blog da comunicação e apaixonado pelo mistério, suspense e terror ganhando um título de Mr Of The Mysteries de seus leitores. Jornalista em treinamento e apaixonado por literatura.



J.M.:Fale um pouco sobre seus livros e do porquê da escolha do gênero. 


A.L.: Eu escrevo meus livros de acordo com as ideias que surgem e sempre com meus temas preferidos: Terror, suspense, fantasia e claro, mistério. E eram tantas ideias e tantos amigos para homenagear com personagens que publiquei contos (risos).


J.M.: Você gosta do titulo que sustenta “Mr Of The Mysteries”, de ser considerado o Sr. dos Mistérios?

A.L.: Acho chique! (Risos) Quem sabe daqui alguns anos a galera ouve falar meu nome e já se lembrem de “O Sr. dos Mistérios”. Acho que fica até mais fácil para ser lembrado.


J.M.: Você tem um público forte de meninas, poderíamos dizer que você é um escritor “Teen”? E de onde acha que vem essa identificação?

A.L.: Há quem diga que sou escritor teen, exatamente por eu estar sempre ligado a este público.Até tentei escrever algo romântico, fofo para elas, mas não consegui. Acho que o mistério está impregnado em mim! (Risos). Acredito que por eu ser jovem e por ter buscado meu público nas redes sociais, acabou sendo inevitável, e não acho ruim, eu amo o meu público!
Essa garotada que está sempre ajudando a divulgar, a crescer... Só agradeço.


J.M.: O forte do cinema brasileiro não é o terror e o suspense. Não é um gênero muito explorado como acontece nos EUA e Japão. Você sente falta desta influência para criar histórias destes gêneros, passadas aqui no Brasil?

A.L.: Infelizmente não temos aquele interesse todo do publico de terror aqui no Brasil. É chato ter que se inspirar em obras estrangeiras para criar, pois sou patriota e dou preferência para tudo nacional. Mas acredito que está mudando, está crescendo e logo o terror vai estar bem popular. (E nós temos o Zé do Caixão, que é um divo!) (Risadona).


J.M.: O que podemos esperar do seu próximo livro “Hóspedes do medo”?

A.L.: Hóspedes do medo na verdade era um roteiro de longa-metragem escrito em 2008. Resolvi transforma-lo em livro para lançar em 2014. 
É um pedido do público que curte o mistério, mas que queria um livro que não fosse de contos, é isto que vou apresentar para a galera.
Um livro cheio de mistérios, personagens bacanas, momentos clichês de filmes de terror, outros inusitados. Podem esperar muito mistério, sangue e trechos de gelar a espinha e arrepiar os cabelos da nuca!  


J.M.: Parabéns Ant pelo livro! Muito obrigada por sua entrevista ao “Um Café e Um Livro”. Espero que o terror no Brasil ganhe seu espaço, pois sou uma admiradora fiel e também gostaria de apreciar obras deste gênero realizadas aqui no nosso país. E fico muito feliz de poder compartilhar obras como a sua. Sucesso!

Obrigada a todos que visitam o Blog Divulga Autor. Confiram o livro 'O Baú de Maldições nos links abaixo!




Gente! Quero agradecer o blog pela oportunidade, adorei a entrevista e espero que todos tenham curtido também, e 2014 está cheio de novidades! Tem o #TerrorPraOuvir, hóspedes do medo, Um Café com Ant Lima e outras novidades pra abalar. Vejam tudo no meu blog pessoal, que está cheio de novidades! Um beijo! :D




BOOK TRAILER







Compra do livro:

https://www.clubedeautores.com.br/book/129887--O_Bau_de_Maldicoes#.UpwGMNJDvgR



Entrevista cedida a: Jéssica Morgan

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