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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Beatriz Cortes

Nosso Café recebe hoje a escritora Beatriz Cortes, autora do livro  "O Outro Lado da Memória ".


Seja bem vinda Beatriz!


Beatriz Cortes, é uma jovem estudante de Psicologia pela Fundação São José de Itaperuna. Cristã, com uma fé inabalável em Deus e no amor, sempre foi comunicativa, se destacava em matérias que exigiam capacidade e criatividade para escrever. Desde criança escrevia textos, contos, histórias e sonhava que as mesmas pudessem impactar as pessoas. Quando finalmente esse ano colocou no papel uma história romântica, realista e que irá emocionar leitores de todas as idades.


J.M.: Conte-nos um pouco sobre o livro “O Outro Lado da Memória”.   
B.C.: O outro lado da memória conta a história de Luíza, uma jovem que sofreu um grande trauma (GRANDE MESMO rs) na adolescência e, desde então, passa a viver a mercê das cicatrizes que esse trauma deixou. Luíza está no último ano do Ensino Médio e conhece Arthur. Arthur chega pra mudar sua vida, mesmo que no início ela não perceba isso. O livro fala de dor, traumas, decepção, mas também fala de confiança, amizade e principalmente do amor, e de como ele pode ser um grande motivador para as mudanças necessárias em nossa vida.

J.M.: Como você começou a escrever? Vontade, oportunidade ou simplesmente aconteceu?
B.C.: Simplesmente aconteceu. Escrever é algo que eu cresci fazendo. Sempre gostei. Então, quando comecei a escrever essa história, as coisas foram fluindo e acabei publicando.

J.M.: O livro fala sobre uma decepção; a decepção em uma relação é a causada pelas expectativas que criamos no outro? E como é possível se relacionar sem “esperar” da relação?
B.C.: A decepção é também causada por expectativas. Porém, com minha personagem foi diferente. Ela, além de esperar muita coisa dele, sofreu por ele não saber entender algo que era importante pra ela. E então ela se decepcionou e isso não teve um final muito bom. Querendo ou não, sempre esperamos algo em uma relação, isso é até bom e saudável na medida certa. Quando algo é esperando em excesso, é perigoso e pode causar um grande estrago. Por isso sempre digo que antes de esperar do outro, devemos estar com a mente fixada no que queremos de nós mesmos.

J.M.: Felicidade é algo que podemos percorrer ou é algo nato do ser humano, que é descoberto com o tempo?
B.C.: A felicidade está nas pequenas coisas. Basta observarmos. Felicidade é quando somos sensíveis aos detalhes a nossa volta. Podemos ser felizes apenas com isso. Óbvio que algo grandioso também pode acontecer e nos deixar felizes, mas quando conseguimos extrair a felicidade de coisas simples, saberemos administrar o que é grande de uma forma bem mais saudável e melhor.




J.M.: Como você deseja que as pessoas sejam tocadas por esta história? Qual mensagem deseja transmitir?
B.C.: O que desejo que as pessoas absorvam dessa história é a seguinte lição: devemos esperar. Esperar pela pessoa certa, aquela que vai te fazer feliz, que vai te entender e estar com você nos vários momentos de sua vida. Isso não é algo impossível. É algo digno e lindo! E bom, quando algo ruim acontece na sua vida, é pra que você saiba valorizar quando o melhor chegar. O amor pode mudar muita coisa. Inclusive fazer com que cicatrizes profundas parem de incomodar e que seus sonhos venham ser reais. Basta acreditar!



J.M.: Parabéns Beatriz pelo livro! Confesso que me sinto revigorada, mais entusiasmada com tudo, depois de ter feito essa entrevista. 
Muito obrigada por sua entrevista ao “Um Café e Um Livro”. 

Muito obrigada a todos que visitam e leem o Blog Divulga Autor.

Antes de qualquer coisa, você deve se lembrar de que não importa o que fizeram com você, o que importa é como você se sente em relação a isso. As decepções que sofremos nos trazem grandes lições. Lições que são necessárias e poderiam passar despercebidas por nós se não doessem tanto. Você deve acreditar em você mesmo, e acreditar que é possível se reerguer depois de um grande tombo. Basta olhar pra frente e fixar os olhos no alvo. Deixar que seus sonhos renasçam das cinzas e, portanto, se deixar levar por eles.  Seguir em frente, por mais difícil que pareça, é possível! Um grande beijo! 






Por: J.M

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Renata Soltanovitch

Nosso Café recebe hoje a escritora Renata Soltanovitch, autora do Conto 'Antonio, o homem que limpava cadáveres”. 


Seja bem vinda Renata !

Advogada, Presidente da Quinta Turma Disciplinar do Tribunal de Ética OAB/SP (gestão 2013/2015), Mestre em Direito pela PUC/SP e Especialista em Direito de Entretenimento pela ESA/SP”



J.M.: Conte-nos sobre o conto “Antonio, o homem que limpava cadáveres”.   
R.S.: Após a morte de sua mãe, Antonio decidiu seguir a vida e mudou de cidade. Com um curso de pedreiro no curriculum, foi trabalhar no cemitério e aprendeu a cuidar e respeitar os mortos. Solicitado pelo patrão para ajudar na limpeza e enterro de corpos vítimas de um acidente de trânsito, percebeu que era esta profissão que queria seguir. E se especializou em necromaquiagem e aprendeu com os mortos o melhor da vida.

J.M.: Quando e como você teve a ideia de escrever os livros jurídicos, e o conto?
R.S.: Os livros jurídicos foram trabalhos de mestrado e pós graduação que decidi publicar. Já os contos surgiram como histórias jurídicas, contadas de forma mais leve.

J.M.: O que você acha do incentivo a arte e cultura no Brasil? Por quê?
R. S.: O incentivo a arte e a cultura no Brasil é muito pouco e burocrático para se conseguir. Sem cultura não se educa um povo. Falta mais incentivo do governo.

J.M.: O que é mais difícil no Brasil: publicar ou divulgar? E que meios usa para que ambas aconteça?
R.S.: Ambos são difíceis. Para àqueles que não tem incentivo do governo e pretendem publicar sua obra, tem que recorrer aos recursos particulares, inclusive para divulgar seu trabalho e o retorno financeiro é quase zero.






J.M.: “Antonio, o homem que limpava cadáveres” o que podemos aprender com os mortos que não aprendemos com os vivos?
R.S.: Independentemente da crença religiosa e de seu dinheiro no bolso, a morte é certa e o iguala aos demais. Precisamos ter mais gratidão pelas coisas simples da vida.



J.M.: Parabéns Renata pelo Conto! Foi um prazer poder compartilhar e dividir esta obra. Muito obrigada por sua entrevista ao “Um Café e Um Livro”. 

Muito obrigada a todos que visitam e leem o Blog Divulga Autor.



"Embora  o  que  façamos  nunca  venha a  ser  o  bastante  e  nem  o  suficiente,  deve  ser feito  tudo  com  dedicação,  ainda  que  não  resulte  no  esperado,  pois,  no  dia em  que  a morte chegar,  que  àqueles  que  nos  atendam  para  cuidar  de  nosso  corpo  inerte tenham  o respeito  e  a acuidade  de que  um  dia  alguém  habitou  aquele  corpo."    
Compartilhem a vida, pois nunca sabemos o momento de seu encerramento.



Por: J.M

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Pricilla Ferrier

Nosso Café recebe hoje a escritora Pricilla Ferrier, autora do livro 'Acampamento Literário e o Artefato do Tempo 
Os Escritores de Aevum'. 

Seja bem vinda Pricilla!
É uma autora iniciante apaixonada por livros desde que aprendeu a ler. Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais, ela ainda sonha em transformar a sociedade em que vive. Começou sua pequena ação de mudar o mundo escrevendo sobre mundos distintos onde o sonho e a coragem regem seus personagens, desde o mais singelo, ao mais instigante ser imaginário. Atualmente dedica-se à elaboração da saga OS ESCRITORES DE AEVUM, que para ela é mais que um livro, é quase a mistificação da realidade.



J.M.: Fale um pouco sobre o livro e de como surgiu a ideia.

P.F.: O livro é surpreendente, mas sou suspeita para falar. Quem olha inicialmente julga como sendo mais uma história comum dessas que o mercado literário anseia, mas eu e meus leitores garantimos que não. Apesar de ter todo o encantamento do clichê romântico, a pitada de aventura e principalmente a leveza da escrita, deixa-o engraçado ao mesmo tempo sombrio e misterioso. O primeiro livro da saga Os Escritores de Aevum, então, é uma salada deliciosa. A ideia surgiu, por incrível que pareça numa comunidade de escrita do Orkut, a Só Webs. Frequentada majoritariamente por fakes, a comunidade parecia ganhar vida diante dos meus olhos devido às interações entre os membros então eu pensei “e se a comunidade saísse do virtual e fosse de verdade?” Foi assim que surgiu o Acampamento Literário, lugar onde aspirantes a escritores expõem seus trabalhos com a esperança de um dia realizarem o sonho de seguir essa carreira tão difícil. A maioria dos personagens existentes nos cinco livros da saga foi retirada da Só Webs, apenas alguns são invencionices minhas. Isso faz deles tão humanos! Porque suas personalidades são aquelas com quem eu convivi durante três anos. É um universo irreal, criado com base no real que veio do virtual. Complicado né? Mas para sair do comum, Aevum vem em forma de um misterioso artefato do tempo capaz de mudar a vida de todos ali presentes de uma forma drástica que nenhum jamais imaginou que pudesse acontecer. 

J.M.: Você acha que um Acampamento Literário no Brasil iria incentivar o gosto pela leitura no nosso país?

P.F.: A ideia de Acampamento no nosso país não é muito comum quanto nos Estados Unidos. Minha ideia inicial era fazer a história no sul do Brasil, entretanto minhas cenas com neve me impediram de usar tal cenário e tive que deslocar todos os personagens para Montana. No livro, Acampamento Literário é apenas um nome simbólico, já que os participantes da competição ficam abrigados em um grande instituto e não se expõe às típicas atividades de escoteiro que todos conhecemos.  
A ideia da competição entre os personagens me veio em um período em que muitos membros da comunidade estavam participando de um concurso, que se eu não me engano era do site Eu Amo Escrever, enviando contos na esperança de que eles fossem publicados. 
Eu acho que uma competição de maior porte e organização física iria, com certeza, chamar a atenção de jovens de todo o país. 
Muita gente vivia me dizendo “eu quero ser um campista e encontrar Aevum!”. É uma oportunidade ímpar. Recebemos enxurradas de livros estrangeiros que amamos, mas porque não investir nos jovens escritores nacionais?


J.M.: No livro, os concorrentes do Acampamento literário concorrem entre outros prêmios à publicação de um livro e a realização de um filme baseado no enredo do vencedor. Você acha que a maioria dos autores sonha em ver seu livro se transformando em filme?  E por que esse desejo é tão comum?

P.F.: Claro! Não só os autores como os leitores. Fazemos nosso Dreamcast e por vezes até compartilhamos. Eu confesso que usei muitas pessoas conhecidas para criar as características dos meus personagens. Imaginar o livro se tornando uma série de TV ou um filme faz com que a criação das cenas se torne mais fácil. E assim como nos sentimos emocionadas ao ver um livro nas telonas, imagine só o orgulho de um autor ao imaginar sua obra atingindo milhares de pessoas que às vezes não tem oportunidade de ler! É pegar a sua criação, o seu imaginário e dizer “ele é real agora, seu mundo fantástico é palpável”. 

J.M.: Há algo realmente que seja extremamente complicado ao ponto de se tornar impossível de ser realizado? 

P.F.: Nossos sonhos geralmente são grandes e difíceis de serem realizados. A Nina, minha protagonista, vem pequenininha mostrar que se você persistir talvez consiga agarrar o que deseja, mas que essa corrida não é fácil. O mundo é dos grandes, dos conhecidos, dos badalados. Ninguém se importa com uma desconhecida que, mesmo possuindo incríveis qualidades, não traz um retorno midiático e imediato. Eu aprendi a duras penas que há coisas impossíveis de serem realizadas momentaneamente, mas ainda não me disseram que são impossíveis de serem adquiridas em longo prazo. Aevum, o artefato que mexe no tempo, nos ensina também a sermos paciente, pois atropelar situações geralmente não traz consequências boas. O segredo é trabalhar duro e acreditar naquilo que almeja. Ficar esperando as realizações caírem do céu é história para criancinha. Quem cria e alimenta a esperança somos nós mesmos.

J.M.: Deixe uma mensagem aos seus leitores.

P.F.: Uma vez me disseram que sonhos podem começar pequenininhos, como um grão de areia que se transforma em uma magnífica pérola. Aevum começou assim para mim, arrancando-me da imensidão solitária em que eu me encontrava, perdida em um curso universitário sem plano algum, sentindo-me derrotada mais uma vez. Eu sabia que gostava de escrever desde criança, mas foi ele que revelou a minha verdadeira vocação. E por mais que o mundo tende a me mostrar que é um erro persistir nessa jornada, li uma vez em algum lugar que o impossível é muito mais fácil, porque há menos concorrência lá. É isso que me impulsiona; a vontade de vencer, de desviar dos obstáculos, de me reerguer sempre depois de um terrível tombo. Nina Kendall é parte de mim e parte de você agora, ou Arthur, ou Douglas, Zoey, Lud, Wonka. Todos eles, tão humanos e com seus defeitos nos mostra que é gratificante desafiar a nós mesmos. Eu só tenho a agradecer todas as pessoas que leram Aevum desde o início, que me apoiaram, deram seus palpites, serviram de base para algum personagem mesmo sem saberem e me motivaram a continuar por mais cinco livros. Todas essas pessoas me empurraram para o desfecho dessa história que eu ainda não encontrei porque eu espero você para me ajudar com isso. Então, antes de qualquer coisa, seja bem vindo ao Acampamento Literário, o paraíso da escrita! Duvido que você consiga sair. 


J.M.: Parabéns Pricilla pelo livro! Confesso que fiquei emocionada em diversos momentos desta entrevista. Que foi realmente um bate papo, leve e descontraído. Mas com muito a aprender. Estou lendo o livro e posso garantir pelo que li até agora que o mesmo não deixa a desejar. Diante de tanto talento, reforço a pergunta da autora: recebemos enxurradas de livros estrangeiros que amamos, mas porque não investir nos jovens escritores nacionais? Por quê?


EM BREVE RESENHA NO BLOG!

Muito obrigada a todos que visitam e leem o Blog Divulga Autor.



Nos próximos livros da Saga teremos novos personagens marcantes, sem dúvida. O diferencial de Aevum é o número incrível de pessoas sensacionais que passa por ele. Mas fora isso, o enredo continuará agarrado ao mistério que ronda o artefato. Nina pode ter descoberto Aevum, mas ela não sabe nem um terço do que ele é capaz e nem imagina que seus destinos estão interligados. Ainda virá uma maldição familiar, conflitos amorosos instigantes e perdas irreparáveis. Tudo isso no universo mágico que é o Instituto das Letras, onde ocorre o Acampamento Literário. 



Link de venda do livro:
Por: J.M

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Maria Fernanda de Souza

Nosso Café recebe hoje a escritora Maria Fernanda de Souza, autora do livro 'Vale das Sombras'. 
Seja bem vinda Fernanda!
Sou Maria Fernanda de Souza tenho 25 anos, nasci em Guarujá, cidade litorânea em que ainda resido. Amo livros e cinema! Comecei a escrever Vale das Sombras como um desafio e continuei por diversão. Não tenho muito que falar sobre mim mesma, mas se for para me definir em uma única palavra seria Sonhadora.



J.M.: Fale um pouco sobre o seu livro 'Vale das Sombras'.
M.F.S.: Bom a história tem um pouquinho de tudo, desde romance até o drama, mas o tema principal é a fantasia e o suspense. Vale das Sombras é sobre William, um rapaz albino de dezesseis anos que se julga esquisito por causa da sua aparência. Ele sempre tem sonhos estranhos e começa a duvidar da sua sanidade quando algumas coisas estranhas começam a acontecer durante uma viagem de carro que está fazendo com a sua família. Só que ele não esperava ter a confirmação de suas dúvidas de forma tão inesperada!

J.M.: Seu personagem por sua aparência albina sofre preconceito de seus colegas de escola . Como o Bullying é retratado na história?

M.F.S.: O bullying não é o ponto central da história, o William se sente deslocado pela sua aparência, mas apesar de tudo, não revida os absurdos que seus colegas fazem a ele. 
O fato de ele ser albino já é motivo mais que suficiente para o bullying acontecer e infelizmente é assim na vida real também, o jeito de falar, a aparência ou até mesmo a inteligência são motivos para alguém praticar o bullying com o outro.

J.M.: Seu personagem também é atormentado por pesadelos com animais em uma floresta. Fernanda, onde sonhos e realidade se confundem?
M.F.S.: Durante toda história William tem sonhos estranhos, a realidade e os sonhos se confundem em sua cabeça no momento que seus “sonhos” transpassam de sua mente para o mundo real, e é aí que ele descobre que nem todos os seus sonhos são apenas sonhos, mas sim lembranças. Não vou entrar em detalhes se não estrago a história para quem ainda não leu!

J.M.: O que é o sucesso para você? E por que é tão almejado por algumas pessoas?
M.F.S.: O sucesso para mim nada mais é do que ser bem sucedido naquilo que você se propôs a fazer. Algumas pessoas confundem o sucesso com a fama, eu penso que uma coisa não tem nada haver com a outra. Fama pode acontecer como consequência do sucesso. É um erro correr atrás da fama, ainda mais no ramo literário que temos no país onde grande parte dos livros publicados é estrangeiro. Você se dedica a escrever uma história, leva meses ou até anos para ficar do jeito que você sonhou e quando finalmente termina, pensa que já tinha feito a parte mais difícil que é escrever, mas aí se depara com uma muralha que há entre escritores Brasileiros e as Editoras e descobre que não é nada fácil ter seu livro publicado. Acho que é por isso que as pessoas correm atrás do sucesso; afinal ele acaba funcionando como uma forma de conseguir o tão sonhado reconhecimento.

J.M.: É possível se sentir realizado sendo escritor no Brasil?
M.F.S.: Talvez, dependendo do ponto de vista. Eu por exemplo não sou conhecida pelo grande público, mas de vez em quando recebo e-mails de quem já leu o livro. É muito bacana saber que alguém gostou da história. Isso já é satisfatório, para mim!


J.M.: Parabéns Fernanda pelo livro! Desejo sucesso e a concretização dos seus sonhos. Muito obrigada por sua entrevista ao “Um Café e Um Livro”. 

Muito obrigada a todos que visitam e leem o Blog Divulga Autor.


Agradeço a todos que gostaram de Vale das Sombras, a todos que enviaram mensagens me parabenizando pela história. E respondendo a pergunta que todos fazem: sim eu já estou escrevendo a continuação!




Por: J.M

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Raquel Nonato da Silva Lisboa

Nosso Café recebe hoje a escritora Raquel Nonato , autora do livro 'Mulher de Honra'. 
Seja bem vinda Raquel !



Raquel Nonato da Silva Lisboa nasceu em Osasco, em 1981.
Atualmente, está cursando o último ano de secretariado executivo bilíngue pela Fatec, através do Centro Paula Souza. Leitora voraz, desde que aprendeu a juntar sílabas, essa é a primeira obra que escreveu e encorajou-se a publicá-la devido aos incentivos de sua família e amigos. O segundo livro da coleção está pronto, porém inédito e o terceiro encontra-se em andamento. Em seu blog, deixa claro sua paixão pela literatura com suas crônicas, dicas de redação e para novos autores.


J.M.: Para começar nos conte um pouco sobre o seu livro "Mulher de Honra".

R.N.: Mulher de Honra é uma trama que acontece na década de 60 em que fatos importantes da nossa História como a ditadura militar e o surgimento da pílula anticoncepcional, por exemplo, trouxeram mudanças significativas na maneira de pensar e de agir de muitas pessoas. As mulheres alcançaram maior liberdade em seus relacionamentos amorosos por não correrem mais o risco de engravidarem e devido a Revolta dos Jovens com a opressão ditatorial, o conservadorismo desmoronou-se. 
Apesar das transformações da época, Helena perseverava nos ensinamentos dos pais dos quais a mulher deveria se casar e não ficar com "um e outro". Inteligente, mas inocente, a jovem apaixonou-se pelo seu professor e seu único sonho era se casar com ele e assim, deixar seus pais felizes. Porém, um traficante também se apaixonou por ela e, sob ameaças de morte de sua família e do seu amado, a moça aceitou viver com ele. No auge do sofrimento ela decide por um ponto final em sua história que só poderia ter dois desfechos: MATAR ou MORRER.


J.M.:   Depois de pronto, qual a maior dificuldade que encontrou na publicação ou divulgação? E o que fez para manter o entusiasmo?

R.N.: Quando escrevemos o primeiro livro é normal acharmos que o mais difícil já passou, quando na verdade está somente começando.Publicar por uma editora convencional é quase impossível, ( muitas editoras recusam os originais sem ao menos lê-los), então como tantos novos autores optei pela publicação sob demanda no Clube de Autores. Tanto em editoras tradicionais como no Clube de Autores, a maior dificuldade dos novos autores é, sem dúvida alguma, a divulgação das obras... É muito difícil concorrer com autores reconhecidos em que somente os próprios nomes já divulgam as suas obras.  Confesso que algumas vezes me senti desmotivada, pois qualquer artista deseja que a sua obra tenha ao menos a chance de ser avaliada, seja ele um pintor de quadros, um compositor ou um cantor, por exemplo. No caso do escritor não é diferente. 
Em meu blogue disponibilizei o livro para leitura online gratuitamente, para que as pessoas pudessem conhecer melhor o meu trabalho e, de alguma forma, ele também pudesse ser avaliado pelo público. Não faço nada para manter o entusiasmo, acredito que tudo virá a seu tempo.

J.M.: Nos dias atuais, você acredita que ainda exista uma mulher como sua personagem que nutre o sonho de criança em encontrar seu príncipe encantado e viver feliz para sempre ou que isso ficou para os contos de fadas?

R.N.: Hoje vivemos numa época em que as pessoas tem "medo" de se casarem! (risos!) A mulher conquistou espaço no mercado de trabalho e não é tão dependente do marido como outrora. Ainda assim, embora as pessoas não admitam, no fundo todos sonham em se casar com um príncipe ou princesa que, mesmo desencantados, poderão completar por toda uma vida a parte que lhe falta.  Esse conto de fadas é mais real do que imaginamos!

J.M.: Para você  o que é  ser uma "Mulher de Honra" ?

R.N.: Mulher de Honra é aquela que levanta cedo para ir a luta, cuida dos filhos com carinho e, se for solteira, ama os pais e lhes é grata pela dádiva da vida. É aquela que enfrenta ônibus lotado para ganhar o pão ou fica horas no trânsito ansiosa por chegar a casa e ver os seus. Ela deixa  muitas vezes de viver para si, para viver pelas pessoas que ama. Em cada lágrima, encontra motivo para lutar e em cada sorriso, força para vencer. Fica feliz por tudo, chora por tudo, tem problemas, tem TPM e menopausa...A Mulher de Honra está em vários lugares e mais próximo do que imaginamos. A sua mãe, avó, tia, vizinha e até mesmo a sua imagem no espelho pode ser uma Mulher de Honra.

J.M.: Deixe uma mensagem aos seus leitores.

R.N.: Ao nascer, já levamos umas palmadas como sinal de que a vida não é nada fácil. Ainda assim, viver é a maior dádiva que Deus nos concedeu, portanto aproveite cada minuto. Se na sua trajetória você escorregar, levante-se, sacuda a poeira e "bora prá frente", pois vitória e perseverança caminham de mãos dadas!


J.M.: Parabéns Raquel pelo livro! Muito obrigada por sua entrevista ao “Um Café e Um Livro”. Uma conversa leve e sincera. Foi um prazer poder conhecer e dividir essa obra. 

Muito obrigada a todos que visitam e leem o Blog Divulga Autor.


O meu sonho é ser lida, criticada e, quem sabe, reconhecida. Um pintor perde a inspiração se não aparecer ninguém para ver o seu quadro, da mesma forma que perco a minha se ninguém ler a minha obra.


Por: J.M

sábado, 9 de novembro de 2013

Janethe Fontes

Nosso Café recebe hoje a escritora Janethe Fontes, autora dos livros 'Vítimas do Silêncio; Sentimento Fatal; Doce Perseguição'. 
Seja bem vinda Janethe!


Janethe Fontes é de Guarulhos, casada, mãe, escritora em momentos de inspiração, blogueira nas horas vagas, palestrante quando possível e uma leitora viciada. É uma sagitariana apaixonada pela vida, família e pela natureza. Sua profissão é securitária, trabalha com seguros gerais. É autora dos livros Vítimas do Silêncio, lançado em 2008, Sentimento Fatal, lançado em 2011 e Doce Perseguição, lançado em 2012. Todos os livros abordam temas envolvendo a violência contra a mulher, assunto de alta importância no dia a dia. Janethe faz parte do projeto Lê Guarulhos, um grupo formado por autores guarulhenses que buscam, através de sua união, promover o hábito de leitura na sociedade e divulgar seus trabalhos.  As atividades do projeto consistem em realizações de saraus, lançamentos de livros, sessões de autógrafos, palestras e participações em feiras de livros. Além dos livros já lançados, a autora pretende lançar seu quarto livro ainda esse ano, O Voo da Fênix.  Além de participações em saraus e outros eventos.

J.M.:  Seus livros abordam temas envolvendo a violência contra a mulher: de onde surgiu o interesse de escrever sobre esses temas?

J.F.: O fato é que a violência, de uma forma geral, é algo que me incômoda... que assusta. Depois de ler várias reportagens sobre a violência contra a mulher, decidi que iria escrever sobre isso, pois é um tema que você não encontra muito na literatura brasileira

J.M.:  "Vítimas do Silêncio” trata da questão do abuso sexual. Na maioria das vezes as mulheres que sofrem o abuso, sentem-se culpadas de forma a idealizarem que contribuíram para provocar tal situação. 
Você acha que essa atitude dificulta o delato do crime e contribui para que várias mulheres sejam violentadas todos os dias?

J.F.:  O problema é que grande parte dos casos acontecem dentro do próprio lar da vítima e por pessoas que ela ama, e ainda numa idade que a vítima não tem amadurecimento psicológico suficiente para entender o que lhe aconteceu, não tem um entendimento apurado da violência sofrida; daí, a criança acaba atribuindo a si mesma uma culpa que não é dela. 
Jamais! Quando a vítima já é pessoa adulta, independentemente da violência ter sido por familiar ou por um estranho, a vergonha é o problema mais comum. Enfim, tudo isso dificulta sim o delato do crime.

J.M.: “Sentimento Fatal” retrata uma relação de amor que há envolvido o ciúme doentio do marido: como podemos visualizar essas características no relacionamento, sendo que o outro está embriagado de amor? 

J.F.: Acho que visualizar isso realmente não é fácil. Nesses casos, geralmente o agressor vai demonstrando aos poucos, sutilmente, a violência, e sempre pede desculpa depois da agressão, arruma desculpa, muitas vezes, culpando a própria vítima pela sua ação. 

J.M.: “Doce Perseguição” traz uma promessa de vingança de uma jovem que viu sua irmã ser violentamente assassinada, mas ama o principal suspeito do assassinato: O que separa justiça de vingança?

J.F.: Para a personagem Graziela, a vingança é uma forma de justiça. Mas, obviamente, a justiça tem de vir por meio de leis mais severas para esse tipo de crime. O feminicídio no Brasil não pode ser mais negado e é preciso cobrar das autoridades que ajam com mais rigor em casos assim.

J.M.: Deixe uma mensagem aos seus leitores.

J.F.: Acho que vou aproveitar a oportunidade para vender meu peixe aos leitores (risos). Posso? 

J.M.: Sempre.

J.F.: Atualmente, eu tenho 3 livros publicados, sendo que meu 4º livro, O voo da Fênix, sai ainda neste ano:
Vítimas do Silêncio, lançado em 2008 pela Editora Universo dos Livros e em 2011 pela Editora Baraúna (2ª edição) e Sentimento Fatal, lançado em 2011 pela editora Dracaena, agora também podem ser encontrados em e-book no site da Amazon, por uma ninharia (!);
Doce Perseguição, lançado em 2012 pela Editora Giostri, pode ser comprado por um preço muito especial em minha lojinha, ou em livrarias físicas e também virtuais de todo o país. Aproveito também para agradecer, do fundo do meu coração, a todos os meus amigos e leitores que me acompanham nesta difícil jornada!


J.M.: Parabéns Janethe  pelos livros! Muito obrigada por sua entrevista ao “Um Café e Um Livro”. Os livros apresentados além de entreter-nos com histórias envolventes, tambéirá atenta-nos para problemas sociais existentes no cotidiano de nossa sociedade.
Muito obrigada a todos que visitam e leem o Blog Divulga Autor.



O próximo livro da autora chama “O Voo da Fênix”. É uma história de luta, força, coragem e superação, como o próprio título do livro deixa a entender. Um romance que vai instigar o leitor.


Link de venda do livro:
Por: J.M

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